+Plus Diferenciais

Com as práticas projetuais apresentadas a seguir, conseguimos agregar valor aos empreendimentos dos nossos clientes. Como transitamos em arquitetura, tecnologia, design, cultura e arte, as diferentes facetas imprimem singularidade em cada projeto. Sabe aquela frase, “me dê um ponto de apoio que faço girar o mundo?” Acreditamos que o espaço que compreende e respeita as necessidades reais de cada indivíduo, o fortalecem e tem a função de ser apoio para que este possa desenvolver todas as suas habilidades, buscando ser o melhor de si!

Nosso desenvolvimento de projeto começa com a visita ao terreno, seja presencial ou online. O terreno nos diz muito de suas qualidades, limitantes e aptidões! Eu brinco que eu converso com o terreno, assim eu consigo entender melhor suas características particulares.

Outro fator importante é entender qual o objetivo do projeto, a quem ele irá servir, quais as reais necessidades de quem vai utiliza-lo. Traçar estes diferenciais garante que o espaço dê melhores respostas.

Alguns pontos nos acompanham no nosso projetar:

CONFORTO TÉRMICO

Sempre dei total importância ao estudo da bioclimática, aproveitando melhor as qualidades do clima do local. Minhas obras mais antigas serviram de experiencia para verificar atitudes projetuais que funcionam, que consideram e utilizam da melhor forma, a iluminação e a ventilação natural.

Calculando aberturas para áreas positivas e estudando percursos e dimensões adequadas para as áreas negativas, podemos por exemplo, pensar em uma cozinha americana que não espalhe todo o cheiro pela casa, ou podemos reduzir o consumo de ar condicionado em boa parte do ano! Estes são apenas dois exemplos de inúmeros que fazem com que o espaço seja muito melhor e mais adaptado as condições do local e de quem vai utilizá-lo.

Assim a forma do edifício, bem como as características de seus componentes e orientação de aberturas, não é gratuita, não visa atender apenas a valores estéticos, mas são subordinados as variáveis bioclimáticas que priorizam a entrada de luz natural e o adequado controle do vento nos ambientes internos. Essas iniciativas representam cerca de 80% do fator sustentável de uma construção e não requerem desembolso extra ao estipulado normalmente, mas sim, um projeto bem elaborado com conhecimento neste assunto.

NOVAS TECNOLOGIAS

Um outro tema que sempre procurei ter conhecimento foi a melhoria do desempenho energético e consumos eficientes.

E não é só uma questão de sustentabilidade, é termos consciência que nosso espaço pode e deve aproveitar melhor o que está disponível enquanto novos materiais, impactando em redução de custos mensais e menor manutenção durante sua vida útil. Apenas um exemplo: imagine se no final da vida útil de uma construção, materiais puderem ser reaproveitados total/parcialmente para outros empreendimentos?

Estratégias de desenvolvimento de projeto que levam em consideração estes itens, absorve na construção materiais reciclados e reutilizados, melhora o planejamento da execução, reduz a perda financeira e a ineficiência de sistemas obsoletos.

E quando falamos em novas tecnologias, também caminhamos lado a lado com a automação residencial/comercial, que além de facilitar tarefas, potencializa o uso de equipamentos e reduz desperdícios. Isso tudo oferecendo uma infinidade de confortos.

Estes assuntos tive a oportunidade de aprofundar no Mestrado em Novas Tecnologias e poderão ser aplicados em empreendimentos alinhados com estratégias, que estão dando resultado nos países mais desenvolvidos, fazendo com que o espaço se valorize, pois estará mais alinhado ao futuro.

PROJETO AVANÇADO DE ARQUITETURA

Entender o morar, o trabalhar, o estar em comunhão com o Divino, entender a função do espaço que abriga o enfermo... O tempo vai moldando novos ambientes, o que antes era mais compartimentado, hoje está mais fluido e multifuncional e as alterações não param por aqui. O que busco não é acompanhar estes câmbios, mas prever o caminho que está se desenhando para que consigamos espaços com vida útil mais longa, que acompanhe melhor as novas necessidades.

Por agora, me debruço na arquitetura biomimética. Do grego bio (que significa vida) + mimesis (que é imitação), ou seja, a natureza como mentora da construção! Com uma história de bilhões de anos, qualquer que seja o problema, a natureza já aprendeu como funciona, o que é apropriado, o que resiste ou seja, ela já elaborou uma resposta. Portanto, a biomimética pode ser vista como uma decisão projetual tecnologicamente orientada que busca soluções na natureza, não se trata de replicar suas formas, mas estabelecer uma compreensão mais aprofundada das normas que a regem.

Conheci e aprofundei este tema no Mestrado em Projeto Avançado de Arquitetura. Seu uso empresta soluções inovadoras e arrojadas, solucionando detalhes em pequena e grande escala!

ERGONOMIA

Há alguns anos fiz uma graduação em Ergonomia que me trouxe um olhar muito especial a cada movimento do usuário no design de interiores, trazendo soluções para que este possa desenvolver atividades de maneira mais eficiente e com o menor impacto negativo possível.

A ergonomia avalia os aspectos físicos do ambiente (iluminação, temperatura, ruído) bem como a biomecânica (movimentos humanos segundo analise físico-matemática de sistemas biológicos); e como o ambiente interage nos processos mentais, como o senso de vigilância, a tomada de decisão, o desempenho e a habilidade.

Em projetos de interiores, pensar em um espaço alinhado não só a medidas mínimas ou estética, mas sim, em ergonomia, traz um diferencial perceptível desde seu primeiro uso!

DESIGN BIOFILICO

O ser humano é biologicamente codificado para se associar aos recursos e aos processos naturais. Essa necessidade é fundamental para a saúde física, mental e consequentemente o bem-estar.

Como o “habitat natural” atualmente é, em grande parte, o ambiente construído, o design biofilico busca satisfazer nossa necessidade inata de nos associar à natureza, retomando materiais naturais e benignos. A palavra “biofílico” vem de “biofilia”, no grego antigo (philia = amor a / inclinação a) portanto, pode ser traduzido como amor a vida ou aos sistemas vivos.

Na arquitetura, a ideia não é apenas incorporar mais vegetação em nossos espaços internos, mas reproduzir sensações, padrões, texturas e cores da natureza, auxiliando no equilíbrio do ciclo circadiano, reduzindo os níveis de estresse, pressão arterial e as frequências cardíacas.

Além de todos os benefícios, fazer o curso de design biofílico, me trouxe mais elementos que reforçam a importância da verdade dos materiais. Quem me conhece em algum momento já me ouviu falar sobre este tema que aprendi, no início da carreira e tanto utilizei em obras de espaços sagrados e de maneira geral. Já observaram como o material natural, que explora suas qualidades e imperfeiçoes, envelhece bem mais bonito que os demais?